Monográfico Ângela Lopes
Dec
9
9:30 PM21:30

Monográfico Ângela Lopes

Programa inteiramente preenchido com obras de Ângela Lopes

1 - DUAL (2004)

para flauta e piano

2 - CAMPANIANA (2022)

para flauta, clarinete, violoncelo e percussão

(Encomenda da Sonoscopia)

3 - CORAIS - "No Mar, à noite..." (2011) - estreia absoluta

para piano solo

(Encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos)

4 - GÁRGULAS D'ARGA (2013)

para flauta, clarinete, violino, violoncelo, piano e electrónica

(Encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble

5 - DITTY-DITTY (2019)

para viola e electrónica

(Encomenda da Associação Cultural Arte no Tempo)

6 – TRAMA - “mural para murad" (2022) - estreia absoluta

para flauta, clarinete, violino, viola, violoncelo, piano, percussão e electrónica

(Encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble)

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Neves maestroSílvia Cancela flauta
Nuno Pinto clarinete
Vítor Vieira violino
Jorge Alves viola
Luís André Ferreira violoncelo
Elsa Silva piano
Francisco Cabrita piano
João Dias percussão
Miso Studio desenho de som e electrónica

 
 
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Monográfico Ângela Lopes
Dec
8
7:30 PM19:30

Monográfico Ângela Lopes

Programa inteiramente preenchido com obras de Ângela Lopes

1 - DUAL (2004)

para flauta e piano

2 - CAMPANIANA (2022)

para flauta, clarinete, violoncelo e percussão

(Encomenda da Sonoscopia)

3 - CORAIS - "No Mar, à noite..." (2011) - estreia absoluta

para piano solo

(Encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos)

4 - GÁRGULAS D'ARGA (2013)

para flauta, clarinete, violino, violoncelo, piano e electrónica

(Encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble

5 - DITTY-DITTY (2019)

para viola e electrónica

(Encomenda da Associação Cultural Arte no Tempo)

6 – TRAMA - “mural para murad" (2022) - estreia absoluta

para flauta, clarinete, violino, viola, violoncelo, piano, percussão e electrónica

(Encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble)

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Neves maestroSílvia Cancela flauta
Nuno Pinto clarinete
Vítor Vieira violino
Jorge Alves viola
Luís André Ferreira violoncelo
Elsa Silva piano
Francisco Cabrita piano
João Dias percussão
Miso Studio desenho de som e electrónica

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Sond’Ar-te Electric Ensemble at the Música Viva 2022 Festival
Nov
18
7:30 AM07:30

Sond’Ar-te Electric Ensemble at the Música Viva 2022 Festival

18 de Novembro 2022 - 19h30 – O’culto da Ajuda

Sond’Ar-te Electric Ensemble at the Música Viva 2022 Festival

Para abrir o Festival Música Viva 2022, o Sond’Ar-te Electric Ensemble, agrupamento constituído por músicos portugueses de excepção, sob a direcção do maestro Pedro Neves, apresenta um programa com quatro obras recentes, das quais duas serão dadas em estreia absoluta. É um concerto marcado pelas relações dos instrumentos acústicos com os meus electrónicos e a informática-musical, que coloca lado a lado compositores de referência e novíssimos compositores.

Este concerto também põe em relevo a virtuosidade vocal com uma obra de referência do repertório do século XXI, Voix(REX) do compositor francês Philippe Leroux composta para soprano, ensemble e electrónica e ainda Aliterações da Água, de Miguel Azguime, para soprano solo e electrónica, ambas pela voz da soprano revelação Camila Mandillo que nos abrirá as portas para este concerto.

E porque a encomenda de novas obras está no cerne da acção de mais de 15 anos de actividade do Sond’Ar-te Electric Ensemble, terão lugar duas estreias absolutas encomendadas para este concerto, dando conta da vitalidade da criação musical da actualidade em Portugal. Serão, All endings are sad, all endless things are impossible to bear, de Luís Salgueiro, o mais novo compositor a ser interpretado neste dia, e Die sieben Worte Jesu Christi am Kreuz de Paulo Ferreira-Lopes.

Este concerto inaugural do Festival Música Viva 2022 também será a oportunidade para o lançamento de um CD monográfico de António de Sousa Dias integralmente preenchido com obras deste compositor interpretadas pelo Sond’Ar-te Electric Ensemble, numa edição da Miso Records.

Lançamento CD Monográfico de António de Sousa Dias

&

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Neves
– direcção

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Neves
– direcção

Programa
Miguel Azguime - "Aliterações de Água"
(soprano + electrónica) 2017

Luís Salgueiro - "All endings are sad, all endless things are impossible to bear”
(Fl.baixo, Cl.baixo, Vl, Vlc, Pno, Perc + electrónica) 2022 estreia absoluta


Paulo Ferreira-Lopes
- "Die sieben Worte Jesu Christi am Kreuz”
(Fl, Cl, Vl, Vlc, Pno + electrónica) 2019 estreia absoluta

Philippe Leroux - "Voi(REX)”
(Sop, Fl, Cl, Vl, Vlc, Pno, Perc + electrónica) 2003

Sond’Ar-te Electric Ensemble: Camila Mandillo soprano, Sílvia Cancela flauta, Nuno Pinto clarinete, Vítor Vieira violino, Válter Freitas violoncelo, João Casimiro de Almeida piano, João Dias percussão, Miso Studio – desenho de som e electrónica em tempo real

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Diz Concerto - Poesia Sonora I • VIII FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ
Nov
6
8:00 PM20:00

Diz Concerto - Poesia Sonora I • VIII FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ

Sonho

poema de Fernando Pessoa

composição Daniel Martinho

encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble

Camila Mandillo recitante e flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

 

Ao desconcerto do mundo

poema de Luís Vaz de Camões

composição Ângela da Ponte

Miguel Azguime recitante e flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble

De part et d’autre

composição Miguel Azguime

para flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

encomenda do Ministério da Cultura de França

 

Toc, Toc, Toc

texto original de Hélia Correia

composição João Madureira

Miguel Azguime recitante e flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

encomenda do Laboratoire Instrumental Européen

 

A Laugh da ópera A Laugh to Cry

composição Miguel Azguime

para soprano e piano

 

La Terre Exterminée da ópera A Laugh to Cry

poema de Miguel Azguime

composição Miguel Azguime

para soprano, flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble

www.sondarte.com

Pedro Neves maestro

Camila Mandillo soprano, recitante

Miguel Azguime recitante Sílvia Cancelaflauta Nuno Pinto clarinete Vítor Vieiraviolino

Luís André Ferreira violoncelo

Elsa Silva piano

Paula Azguime - desenho de som

Perseu Mandillo - electrónica em tempo real

Miso Studio – implementação técnica

Financiamento: Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura

 

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Diz Concerto - Poesia Sonora  II • VIII FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ
Nov
5
8:00 PM20:00

Diz Concerto - Poesia Sonora II • VIII FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ

Pendulum

composição Rui Penha

encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble & do Goethe-Institut

para flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano, com vídeo

 

Aliterações de Água

poema de Miguel Azguime

composição Miguel Azguime

para soprano solo e electrónica

 

In Limine

composição Ricardo Ribeiro

co-encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble & CIVILCASA

 

Fala do velho do Restelo ao astronauta

poema de José Saramago.

composição Sofia Sousa Rocha

Miguel Azguime recitante e flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

encomenda do Sond’Ar-te Electric Ensemble com o apoio da Fundação Saramago.

Trabalho Poético I: árvore

poema de Carlos de Oliveira

composição Miguel Azguime

para soprano, flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble

www.sondarte.com

Pedro Neves maestro

Camila Mandillo soprano, recitante

Miguel Azguime recitante Sílvia Cancelaflauta Nuno Pinto clarinete Vítor Vieiraviolino

Luís André Ferreira violoncelo

Elsa Silva piano

Paula Azguime - desenho de som

Perseu Mandillo - electrónica em tempo real

Miso Studio – implementação técnica

Financiamento: Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura

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TRIO Sond’Ar-te - violino, violoncelo e piano • RECITAL ANTENA 2
Oct
11
9:00 PM21:00

TRIO Sond’Ar-te - violino, violoncelo e piano • RECITAL ANTENA 2

RECITAL ANTENA 2 •  TRIO Sond’Ar-te

Vítor Vieira - violino
Filipe Quaresma - violoncelo
Elsa Silva - piano

Programa

Dmitri Shostakovich - Trio 2 Op. 67 in E Minor 

Beat Furrer - Retour an Dich

Álvaro Salazar - Segundo ensaio para uma cadenza

Miguel Azguime - Melancholia *

  • estreia absoluta

 
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Estreias de obras encomendadas • Concerto Sond'Ar-te Electric Ensemble
Jun
18
7:30 PM19:30

Estreias de obras encomendadas • Concerto Sond'Ar-te Electric Ensemble

Formações Extraordinárias

Festas de Lisboa 2022

O Ciclo Formações Extraordinárias da Miso Music Portugal propõe ao ouvinte ir à descoberta de mundos sonoros invulgares, projectos extraordinários e singulares criados entre  compositores e intérpretes, nacionais e estrangeiros.

Direcção de Guillaume Bourgogne


PROGRAMA
Rui Penha - "Uma peça apropriada" *
(flauta, clarinete, percussão (vibrafone e crotales), piano (midificado), violino, viola, violoncelo e electrónica)

Carlos Caires - “Propagation" *
(flauta, clarinete, piano, violino, violoncelo e electrónica)

Pedro Junqueira Maia - "DESDOBRAGEM Não é fácil falar das coisas que nos matam”
(flauta, clarinete, percussão, piano, violino, violoncelo)

Bruno Gabirro- "I'll know my song well"
(flauta, clarinete, piano, violino, violoncelo e electrónica)

  • estreia absoluta

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Sílvia Cancela flauta
Nuno Pinto clarinete
Vítor Vieira violino
Jorge Alves viola
Filipe Quaresma violoncelo
João Casimiro Almeida piano
João DIas percussão
Miguel Azguime - desenho de som
Miso Studio - electrónica

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DUO SOND'AR-TE FLAUTA E PIANO •  Teatro da Rainha
Jun
4
9:30 PM21:30

DUO SOND'AR-TE FLAUTA E PIANO • Teatro da Rainha

Sílvia Cancela - flauta

Elsa Silva - piano

PROGRAMA

Patrícia Sucena de Almeida -  Ludi Aeterni * estreia absoluta

Rui Penha - Três quadros sobre o fado

Miguel Azguime - Par ce chemin de rien

Uma produção  Sond’Ar-te Electric Ensemble em parceria com o Teatro da Rainha

 O Sond’Ar-te Electric Ensemble é uma estrutura financiada pela DgArtes / Ministério da Cultura

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DUO Sond’Ar-te  flauta e piano  •  Concerto Antena 2
May
30
9:00 PM21:00

DUO Sond’Ar-te flauta e piano • Concerto Antena 2

Sílvia Cancela - flauta

Elsa Silva - piano

PROGRAMA

Patrícia Sucena de Almeida -  Ludi Aeterni * estreia absoluta

Rui Penha - Três quadros sobre o fado

Miguel Azguime - Par ce chemin de rien

Uma produção  Sond’Ar-te Electric Ensemble

 O Sond’Ar-te Electric Ensemble é uma estrutura financiada pela DgArtes / Ministério da Cultura

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Retrato Isabel Soveral concerto monográfico
May
23
7:30 PM19:30

Retrato Isabel Soveral concerto monográfico

Isabel Soveral e Convidado António Chagas Rosa

FOLHA DE SALA

Fragmentos I, II e III  • Isabel Soveral
piano e violoncelo

Fragmentos  • Isabel Soveral

Mémoires d'Automne – Tableau I •  Isabel Soveral
marimba

Suite Pentolítica •  António Chagas Rosa 
fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc.
estreia absoluta, encomenda Sond’Ar-te Electric Ensemble



Le Navigateur do Soleil Incandescent - Quatrième Lettre •  Isabel Soveral
fl, cl, vl, vlc, pno e electrónica
encomenda Sond’Ar-te Electric Ensemble

Salsugem 2º quadro •  Isabel Soveral
soprano, fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc. 
estreia absoluta, encomenda Miso Music Portugal

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Carneiro - maestro
Camila Mandillo - soprano
Sílvia Cancela - flauta
Nuno Pinto - clarinete
Vítor Vieira - violino
Jorge Alves - viola
Luís André Ferreira - violoncelo
Elsa Silva - piano
João Dias - percussão
Paula Azguime - desenho de som
Miguel Azguime, Miso Studio - electrónica em tempo real

INTRODUÇÃO À POÉTICA DE ISABEL SOVERAL

Quem escutar profundamente as Variações Goldberg de Bach, encontrará um universo poético e metodológico que parece bastar-se a si próprio, podendo o ouvinte viajar de um extremo ao outro de um território sonoro que parece ter ali o seu começo e o seu fim. No entanto, a obra ramifica-se. Ela abre-se ao futuro, apontando caminhos mais fáceis de encontrar para quem gosta de contemplar o firmamento do que para quem tropeça nos detalhes da historiografia das formas e das linguagens. Uma escuta igualmente profunda e apaixonada da obra completa poético-musical de Isabel Soveral conduz também a esse tipo de perceção territorial. Uma vasta fatia do mundo, unificada e diversa tal como as Variações Goldberg, onde na paisagem despontam todos os sinais e conformidades que definem o compositor: as suas árvores, os seus totens, os deuses do seu altar doméstico, uma fauna composta por animais ferozes e animais mansos, as incidências de luz sobre a orografia, as cores que não se definem…

Desde muito cedo que Isabel Soveral concebeu a composição como um processo intemporal onde a transformação – a metamorfose, as suas morfoses – melhor explica a essência do assunto. É a metodologia ancestral de quem contava as histórias de Alexandre nos teatros de rua ao longo das estradas da Pérsia: o tema (ou mito) revela novas matizes ao longo do caminho, procurando o poeta-músico constantemente novas estratégias de persuasão. No motor transformativo de cada mito, ou base motívica de cada um dos ciclos maiores de Isabel Soveral, reside um secreto fascínio pelo poder de comunicação e pela possibilidade de influenciar. [...]

Se a música é som, comecemos por aí. Isabel Soveral não aborda a escrita instrumental a partir do conforto de quem retoma o trabalho da véspera. Na sua capacidade de instrumentação reside uma inquietude que se torna cada vez mais eloquente à medida em que passamos de uma obra para outra. [...]

Nas obras de Isabel Soveral, o centro tem que ser pesquisado pois ele é móvel e pode reaparecer em diversos momentos, “anamorfoseado”. No entanto, ele desempenha a função de “nó poético” do poema – uma noção muito cara a Walter Benjamin, quando este analisa diferentes versões dos poemas de Hölderlin (ensaio de 1914-1915, publicado postumamente in Gesammelte Schriften II, Suhrkamp 1972). Trata-se do ponto que justifica o poema e não apenas do entendimento deste ponto como uma mera fábrica de variações: é o poema em si, compactado num breve e eloquente enunciado, o qual contém todo o património imagético e emocional que deu razão à obra. Por breves que sejam algumas das obras de Soveral, uma mundividência apaixonada e compassiva está sempre presente como nó poético. [...]

António Chagas Rosa

 

 

Uma breve nota sobre a Suite Pentolítica…

O título consiste num neologismo que aos meus ouvidos tem algum humor. Este título faz referência a um conjunto de cinco (penta) monólitos (do grego: pedras únicas), pois a peça tem cinco andamentos. Embora não se trate de música intencionalmente descritiva, estes cinco breves andamentos surgiram na minha imaginação como uma memória dos muitos conjuntos de monólitos que encontramos no Alentejo em abundância, e que desde miúdo muito me impressionaram ao percorrer o Alentejo. Mais do que as pedras em si, o que me intriga são os rituais que as puseram lá e aos quais nós nunca assistimos. Por isso eu decidi criar um ritual sonoro diferente para cada monólito, totalmente inventado e abstrato em si mesmo, regido apenas pelas leis musicais do contraste, da variação e do intercâmbio tímbrico, tento tido a intenção de criar uma dinâmica concertante coerente e expressiva das qualidades do Sond’Ar-te Electric Ensemble.

 

 

Isabel Soveral (Porto, 1961) 

Isabel Soveral estudou no Conservatório Nacional, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, com os compositores Jorge Peixinho e Joly Braga Santos. Em 1988 ingressou na Universidade Estadual de Nova Iorque em Stony Brook, onde estudou sob a orientação dos compositores Daria Semegen e Bülent Arel. Foi bolseira das Fundações Calouste Gulbenkian, Luso Americana e Fulbright para os programas de Mestrado e Doutoramento em Composição nessa universidade. 

Isabel Soveral é professora associada c/agregação na Universidade de Aveiro e integra o INET-MD (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança). Em 2014 criou a Plataforma EAW (Electroacoustic Winds), no âmbito da qual foram organizados dois Congressos Internacionais em 2015 e 2017. Desde 2008 que Isabel Soveral integra o Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT (CIIMP). 

As partituras da compositora têm sido publicadas pelas editoras Cecilia Honegger, Edições IPCB, Edições MPMP, Fermata, Musicoteca e MIC.PT. Tem várias obras publicadas em CD pelas editoras: Capella, Deux-Elles, EMI Classics, Miso Records, Musicamera Produções, Nova Música, Numérica, Plancton Music, Portugaler, Portugalsom e Strauss. 

As suas obras tem sido apresentadas em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria, Áustria, Suíça, Suécia, Bulgária, Polónia, Hong Kong, Macau, Argentina, Brasil, México, Colômbia, Cuba e Estados Unidos. 

O factor que distingue o universo de composição de Isabel Soveral, tanto ao nível macro como micro, é a morfose, transformação constante de peça em peça, sendo que a compositora tem inclinação particular para unir as suas obras em ciclos. 

Na sua música, com uma forte influência do modernismo, destaca-se também uma componente «visual», que se reflecte na sua maneira de trabalhar os «tecidos sonoros» – como Isabel Soveral costuma dizer. 

 

 

António Chagas Rosa, nota biográfica

Nasceu em Lisboa em 1960, onde realizou estudos de História e Piano. Concluiu duas pós-graduações na Holanda (Composição e Música de Câmara), onde residiu 12 anos.  Durante a sua permanência na Holanda, António Chagas Rosa foi também maestro repetidor no Muziektheater de Amesterdão e professor na classe de ópera no Conservatório Sweelinck. A sua produção de compositor inclui música de câmara, sinfónica, duas óperas e numerosos ciclos de canções. Recebeu encomendas do Festival Internacional de Música de Macau, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Casa da Música Porto, da Radiodifusão Portuguesa, do Teatro Nacional de São Carlos, da Fundação Casa de Mateus, do Nederlands Kamerkoor (Amesterdão), do Klangforum e Festival Jeunesse (Viena), do Grupo Drumming de Percussão, do coro de câmara Les Éléments de Toulouse, etc. As suas obras têm sido tocadas em festivais de música contemporânea em Portugal, Espanha, França, Holanda, Alemanha, Suíça, Áustria, Suécia, Ucrânia, E.U.A, Venezuela, Hong-Kong e Japão. A sua segunda ópera, Melodias Estranhas, com libreto de Gerrit Komrij, foi-lhe encomendada pelas cidades do Porto e Roterdão, Capitais Europeias da Cultura em 2001, tendo sido estreada no Schouwburg de Roterdão em Dezembro de 2001. O seu primeiro cd monográfico inclui As Feiticeiras (Actes-Sud, 2006), um conto musical com poema de Maria Teresa Horta; foi uma encomenda do Ensemble Musicatreize de Marselha e valeu ao ensemble uma “Victoire de la Musique/2007” (Radio France). Editou em 2010 um segundo cd monográfico com uma seleção de obras escritas entre 1998 e 2008 (Pas-de-Deux, Portugaler). Em 2014, uma nova encomenda do Ensemble Musicatreize resultou na missa profana A Wilde Mass, para 12 vozes solistas e órgão, obra que foi apresentada em França (Festival de Avignon 2014), em Riga e em Nova Iorque. O terceiro cd monográfico com obras para percussão (“Mares”, com o Drumming GP, MPMP) foi editado em 2016 e, nesse ano, foi escolhido pelo jornal “Público” como a melhor edição discográfica portuguesa na categoria de música erudita. Produção recente inclui obras para instrumentos a solo, música de câmara e a partitura de Circumnavigare, para a Orquestra Metropolitana de Lisboa e violoncelo solo (gravação disponível em CD, Metropolitana -Imprensa Nacional). A obra Lumine clarescet, para 18 vozes solistas, encomenda do coro de câmara francês Les Éléments de Toulouse, acaba de surgir no CD Iberia (Mirare, França), o qual foi selecionado para os 10 melhores discos de música clássica da Apple Classical Albums.

António Chagas Rosa é professor auxiliar na Universidade de Aveiro (Departamento de Comunicação e Arte) onde, desde 1996, ensina Música de Câmara. Aí se doutorou em 2006 com uma tese sobre as relações entre ritmo e semântica em Os Jardins Suspensos op. 15, de Schoenberg

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Fundado em Julho de 2007, o Sond’Ar-te Electric Ensemble defende uma estratégia artística, que dá à música um lugar nopresente, voltada para o futuro, comprometida com uma comunidade de criadores envolvidos no desenvolvimento de novas linguagens e estéticas musicais que clamam em ser ouvidas.

Conjuga de forma estruturante os instrumentos acústicos com os meios electroacústicos e a informática musical. É constituído por uma geração de instrumentistas portugueses de excelência, aos quais vem associar-se a tecnologia musical de ponta que tem sido desenvolvida pelo Miso Studio da Miso Music Portugal.

Paralelamente à criação de um novo repertório, o Sond’Ar-te Electric Ensemble assenta também a sua prática no importante repertório existente para a sua formação, interpretando algumas obras emblemáticas dos séculos XX e XXI.

Refira-se ainda o programa de encomendas de novas obras (49 até esta data), o concurso internacional de composição, o fórum para jovens compositores, o desenvolvimento de projectos de teatro musical e ainda projectos pedagógicos e de sensibilização de novos públicos; bem como a ACADEMIA SOND’AR-TE “SONDAR, DECIFRAR & INTERPRETAR A MÚSICA DE HOJE”

 

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Retrato Isabel Soveral concerto monográfico
May
22
6:00 PM18:00

Retrato Isabel Soveral concerto monográfico

Isabel Soveral e Convidado António Chagas Rosa


Fragmentos I  • Isabel Soveral

piano

Fragmentos I, II e III  • Isabel Soveral
piano e violoncelo

Mémoires d'Automne – Tableau I •  Isabel Soveral
marimba



Le Navigateur do Soleil Incandescent - Quatrième Lettre •  Isabel Soveral
fl, cl, vl, vlc, pno e electrónica


Suite Pentolítica •  António Chagas Rosa 
fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc.
estreia absoluta, encomenda Sond’Ar-te Electric Ensemble

Salsugem 2º quadro •  Isabel Soveral
soprano, fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc. 
estreia absoluta, encomenda Miso Music Portugal

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Carneiro - maestro
Camila Mandillo - soprano
Sílvia Cancela - flauta
Nuno Pinto - clarinete
Vítor Vieira - violino
Jorge Alves - viola
Luís André Ferreira - violoncelo
Elsa Silva - piano
João Dias - percussão
Paula Azguime - desenho de som
Miguel Azguime, Miso Studio - electrónica em tempo real


Casa da Música - bilheteira

works by Isabel Soveral

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SOND'AR-TE ELECTRIC ENSEMBLE • STEFANO GERVASONI, MIGUEL AZGUIME & PREMIADO CONCURSO COMPOSIÇÃO 2021
May
7
7:30 PM19:30

SOND'AR-TE ELECTRIC ENSEMBLE • STEFANO GERVASONI, MIGUEL AZGUIME & PREMIADO CONCURSO COMPOSIÇÃO 2021

Premiado composição 2021 e obras dos membros do Júri

PROGRAMA

POINT VERMEIL • Miguel Azguime
D’UN HORIZON TENDU • Miguel Azguime
PRIZE WINNER 2021 "XÉNOLITHE" • DANIEL ARANGO-PRADA
PRATO PRIMA PRESENTE • Stefano Gervasoni

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Direcção de Pedro Neves
Sílvia Cancela flauta
Nuno Pinto clarinete
Sara Dias oboé
Vítor Vieira violino
Jorge Alves viola
Filipe Quaresma violoncelo
João Casimiro Almeida piano
João DIas percussão

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ópera   A LAUGH TO CRY DE Miguel Azguime
Apr
7
to Apr 9

ópera A LAUGH TO CRY DE Miguel Azguime

7, 8, 9 de Abril | 19h30
10 de Abril | 17h30


Sábado dia 9 às 17h30 Conversa com Miguel Azguime “ a música transforma o nosso tempo” em torno da ópera A Laugh To Cry

Pedro Neves direcção
Camila Mandillo soprano
Andrea Conangla soprano
André Henriques baixo barítono
Miguel Azguime recitante
Jade Mandillo recitante

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Sílvia Cancela flauta
Nuno Pinto clarinete
Vítor Vieira violino
Jorge Alves viola
Luís André Ferreira violoncelo
Francisco Cabrita piano
João DIas percussão

Miguel Azguime libreto, música
Paula Azguime encenação
Andre Bartetzki live electronics, direcção tecnológica
Perseu Mandillo VFX & 3D, fotografia 
Margarida Moreira luz
Miso Studio técnica

A Laugh to Cry is a metaphysical theatre embodying eternal archetypes with music and multilingual libretto by Miguel Azguime.  
Reflecting on the devastation of the Earth, on the barbarism of war, on the destruction of Nature, on the hegemonic power of the “market” and the consequent annihilation of cultures, on the loss of civilisational memory, he speculates and confronts us with the possible collapse of humanity but also with its eventual rebirth.

A Laugh to Cry” pursues Miguel Azguime’s goal, as a composer, poet and performer, to grasp an ideal balance between language and music, to merge the language’s semantic and metaphorical components with its sonic values, in order to achieve his concept of “speech as music and music as speech”. “A Laugh to Cry” extends Miguel Azguime’s research on voice analysis, re-synthesis and processing, aiming at creating a dynamic continuum between timbre, harmony, rhythm and voice spectra.

A Laugh to Cry é uma Encomenda do Warsaw Autumn Festival e Ernst von Siemens Music Foundation.

 
 
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Retrato Isabel Soveral concerto monográfico
Jan
16
6:00 PM18:00

Retrato Isabel Soveral concerto monográfico

Isabel Soveral e Convidado António Chagas Rosa


Fragmentos I  • Isabel Soveral

piano

Fragmentos I, II e III  • Isabel Soveral
piano e violoncelo

Mémoires d'Automne – Tableau I •  Isabel Soveral
marimba



Le Navigateur do Soleil Incandescent - Quatrième Lettre •  Isabel Soveral
fl, cl, vl, vlc, pno e electrónica


Suite Pentolítica •  António Chagas Rosa 
fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc.
estreia absoluta, encomenda Sond’Ar-te Electric Ensemble

Salsugem 2º quadro •  Isabel Soveral
soprano, fl, cl, vl, vla, vlc, pno, perc. 
estreia absoluta, encomenda Miso Music Portugal

 

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Pedro Carneiro - maestro
Camila Mandillo - soprano
Sílvia Cancela - flauta
Nuno Pinto - clarinete
Vítor Vieira - violino
Luís André Ferreira - violoncelo
Elsa Silva - piano
João Dias - percussão
Paula Azguime - desenho de som
Miso Studio - electrónica em tempo real


Casa da Música - bilheteira

works by Isabel Soveral

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